A Chapada Diamantina, uma das principais atrações naturais do Brasil, é enorme e detém o maior número de nascentes dos rios das bacias do Paraguaçu, do Jacuípe e do Rio de Contas, oferecendo diversas opções para o seu roteiro Chapada Diamantina. É de uma extensão riquíssima para quem gosta de contato extremo com a natureza, pois tudo por lá é grandioso. As trilhas, as estradas, as cachoeiras, os chapadões. São centenas de atrações lindíssimas que todo amante do ecoturismo merece conhecer!
Nesse post você vai encontrar as melhores formas de chegar até esse destino situado no interior da Bahia, as principais atrações de cada região da Chapada, dicas de hospedagem, restaurantes e algumas percepções para você montar seu roteiro completo e ir feliz! Dá uma olhadinha:
A Chapada Diamantina fica localizada na Bahia, na região nordeste do país e abrange 24 municípios. É administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e um dos seus pontos mais altos é o Pico do Barbado.
O ideal para conhecer a região, por conta de sua extensão, é alugar um carro e ir conhecendo tranquilamente cada região, sem se fixar em uma única cidade. Mas os principais locais da região, os mais visitados e feitos de base para a viagem, são: Mucugê, Andaraí, Lençóis e o Vale do Capão.
O período ideal para conhecer a Chapada é quando ela encontra-se mais seca e fria, ou seja, entre maio e outubro. Mas durante todas as épocas do ano é possível aproveitar a região e realizar diversos passeios.
Com relação aos gastos, como em toda viagem, eles podem variar bastante, mas no geral não é uma viagem muito cara. É possível, por exemplo, realizar refeições a partir de R$ 30 (ou menos, dependendo da cidade: quanto menos turística, mais barata).
Bem, você já pode ter ideia de como chegar, até porque é fácil traçar um plano através dos voos que se pode pegar e nas cidades mais próximas que você pode pousar. Porém, quero deixar o mais cômodo possível para você. Por isso, minhas dicas são:
Se você já for da região próxima à Chapada, pode fazer a viagem tranquilamente de carro ou de moto. Tudo é bem sinalizado. De fato, há os pontos mais desertos – com poucas ou nenhuma casas e povoados -, estradas de terra e com pouca estrutura, mas o trajeto costuma ser bem tranquilo. É só parar para descansar e repor as energias quando necessário, dormir em pousadas pelo caminho – caso demore mais de um dia para chegar – e tudo ocorrerá tranquilamente.
Como a viagem é um tanto quanto longa, e se você não tiver o costume de dirigir por muitas horas, aconselho ir em grupo porque nesse caso você vai revezando as horas ao volante e ninguém fica tão cansado (a). Confira a distância das principais cidades do país até a Chapada:
Lembrete: Levar água para manter-se hidratado (a), frutas e, também, cartões de crédito/débito, mas ter uma quantia razoável em espécie. Muitos locais aceitam cartões, mas eventualmente pode acontecer de outros não aceitarem. Então é imprescindível estar prevenido (a).
Outra dica, se estiver sem dinheiro em espécie, opte por fazer o saque em cidades maiores, como Salvador (por exemplo).
Agora vamos ao que verdadeiramente interessa: as atrações da Chapada Diamantina!
Encantamento, beleza, ar fresco e um misto de sentimentos que esse lugarejo traz para a nossa alma. Possui um cenário com toque colonial, com aproximadamente 10 mil habitantes, clima ameno e algumas programações culturais – você pode se informar sobre elas quando já estiver na cidade.
Uma das várias coisas que chamam a atenção lá são as lojinhas da cidade que vendem morangos, que são produção própria da cidade, plantadas nos arredores – inclusive, vale uma visitação nessas pequenas plantações.
Pela cidade é possível conhecer o centro histórico, restaurantes com comidas típicas da região e caseiras, igrejas, praças e o cemitério bizantino.
É um lugar simples e tranquilo, mas que possui um requinte. Você pode conhecer vários pontos da cidade só andando a pé mesmo, pois é de circulação simples. Algumas atrações estão ali perto, assim como Andaraí, então você pode ter como base ou um ou outro. Não deixe de conhecer o cemitério bizantino no pé do morro na cidade de Mucugê!
Os locais mais tradicionais para se alimentar por lá são a casa da Dona Nena (se for à Mucugê, essa é uma parada obrigatória). Além disso, também tem a Pizzaria da Garagem, onde você se alimenta bem – pra quem curte massas -, com valores a partir de R$ 30.
Essa é uma cidade de cenário colonial também, parecida com Mucugê e Lençóis mas claro, com sua devidas proporções. Ficar em Andaraí proporciona uma série de atrações em volta, assim como bate e volta em Mucugê (ou vice-versa). Com menos de 20 mil habitantes, uma caminhada pelo centro nos proporciona boas experiências, como conhecer os locais, conversar e descobrir boas histórias sobre esse cantinho do nosso país.
O Parque Municipal Rota das Cachoeiras é outra atração recente da região, sendo o segundo maior parque municipal do país. O Parque é mais uma opção para quem gosta de trilhas, possuindo diversas quedas d’água e uma enorme variedade de fauna e flora, além de possuir uma boa infraestrutura com hospedagem, guias, restaurantes, artesanato e histórias de garimpeiros. A trilha de 16 km da Cachoeira Três Barras e Cachoeira dos Cristais é de uma grandeza surreal! Ela dura o dia inteiro e é necessário guia, mas acredite, é uma atração lado B que deve ser considerada para quem curte uma caminhada! Eu indico o Dani da Chapada Sup Trip.
Veja isso!
Você também pode optar por conhecer a região através das águas, por meio de um incrível Stand Up Padle pelo Rio Paraguaçu. É um passeio exclusivo e único oferecido pela Chapada Sup Trip, pelo qual você pode conhecer um pouco mais sobre o principal rio da região, aproveitando as suas belezas em uma conexão única com a natureza!
São 10km descendo de SUP por um dos braços do rio genuinamente baiano, até chegar à LINDÍSSIMA Pedra da Arara para assistir ao pôr do sol avermelhado e inesquecível! É uma coisa de outro mundo! Dê um pulinho lá no Instagram do Leve na Viagem e veja os vídeos que tem do lugar, é surreal!
Como mencionei lá no início do artigo, essa cidade é a mais próxima de todas as atrações da Chapada Diamantina. E, talvez por isso mesmo, seja uma das cidades mais turísticas da região. Casinhas coloridas, ruas irregulares e o ar colonial predominante na arquitetura.
Por lá encontramos pousadas bem estruturadas, restaurantes e uma porção de agências que organizam passeios, como:
Cachoeira do Mosquito: é um ótimo local para começar a conhecer na Chapada. A caminhada é tranquila e fácil, além de possuir uma linda queda d’água de 40 metros de altura! O trecho de estrada de terra é 4×2, mas se não tiver em tempo de chuva, um carro normal faz tranquilamente!
Perto de Lençóis lá ainda é possível conhecer o Poço do Diabo, que fica localizado numa bonita propriedade ao redor do Rio Mucugezinho, possuindo uma ótima área para banho. Se você gosta de fazer caminhadas, pode-se estender até os 7 km de trilha, que chega até a Cachoeira do Sossego. Essa última tour é ótima para quem gosta de locais com pouco fluxo de pessoas.
Se você curte grutas, é bom ir na Lapa Doce, uma das grutas mais visitadas de lá, além de outras como Torrinha e Pratinha. Todas são de fácil acesso e contam com infraestrutura como estacionamento e restaurante. Essa última é um complexo grande com bastante infra e ótimo para crianças e família. Honestamente, apesar de bonito, não é o meu estilo de turismo, pois não possibilita muito o contato real com a natureza.
Morro do Pai Inácio: esse é o cartão postal do roteiro Chapada Diamantina, com montanhas lindas e um pôr do sol mágico. Visita obrigatória para quem vai explorar a Chapada! Para subir até lá nã precisa de trilha, é por meio de uma escadaria em pedras, mas que em questão de minutos está no topo com uma vista incrível!
Esse é um local super alternativo, bem da galera raiz da chapada. Por isso, por lá encontramos o pessoal vendendo cristais, além de várias lojinhas e pousadas que oferecem banhos de ervas, tortas veganas, roupas indianas, cosméticos naturais, massagens, reiki, tarô, yoga, meditação. Como eu falei, é bem alternativo, inclusive nos costumes e na oferta de serviços. É uma experiência que vale muito a pena ter.
Dentre suas outras atrações turísticas, estão: a maior cachoeira da Chapada Diamantina. A Cachoeira da Fumaça fica bem pertinho do Vale do Capão, está dentro do Parque Nacional da Chapada Diamantina e possui 380 metros de altura!!
Podemos alcançá-la fazendo uma trilha de mais ou menos 5 horas (ida e volta). A trilha não é difícil e você consegue chegar até o topo dela. A sensação é impressionante!! Como você chega no topo, não tem banho por lá, apenas aprecie o local que é divino!
Depois de se deslumbrar com essa beleza, você pode ir até outras cachoeiras próximas, como a do Rio Preto, a da Purificação e a do Meio (essa última já fica em outra região, Conceição dos Gatos). Aí sim podemos nos deleitar em banhos, nas partes mais calmas das cachoeiras.
Se você quiser dicas de onde fazer refeições por lá, já vou indicar a Dona Beli, especialista em fazer comidas deliciosas e direcionadas para quem curte o bom e velho ‘prato feito’. Uma delícia 🙂
A Chapada Diamantina e o Parque Nacional possuem cerca de 38 mil km² de área, como falei, é enorme! Por isso seus vários pontos turísticos e belezas nacionais abrangem tantas cidades. As que citei até agora são as mais visitadas, seja por seus ares coloniais ou por serem berços das maiores atrações da região. Sem contar que cada uma tem suas peculiaridades.
Outros pontos para incluir no seu roteiro chapada diamantina são:
O acesso é feito pela rodovia BA 245, Itaetê – BA. A distância do trajeto de carro é de mais ou menos 42 km a partir de Itaetê, 40 km de Andaraí, 37 km de Igatu, 47 km de Mucugê e 140 km a partir de Lençóis.
Se preferir seguir a trilha a pé, há uma escadaria longa e logo depois o acesso ao interior da gruta, o nível de dificuldade é considerado fácil. Nesse passeio é possível apreciar o Poço Encantado com os raios solares que deixam tudo mais bonito. É interessante contratar uma agência de passeios ou guias, para tornar a visita mais segura.
As cidades bases para realizar esse passeio podem ser: Mucugê, Andaraí, Igatu, Itaetê ou Lençóis (esta última, bem mais distante).
Lembrete: não é permitida a entrada de menores de 12 anos.
Na região dos 3 maiores picos do nordeste, no município de Rio de Contas, extremo sul da Chapada Diamantina, está o Pico do Itobira, o segundo maior da região do Brasil. A trilha dura cerca de 2h30, são 6km de subida e o visual é incrível! Há uma área para camping no topo do Pico Itobira e apesar da trilha demarcada, é interessante ir com guia. Eu indico o Orlando (77) 981002430, super querido e nativo do município! É uma aventura lado B da Chapada Diamantina!!
O Poço Azul fica numa área rural de Nova Redenção – BA e o banho nas águas azuis e límpidas desse poço tão conhecido é permitido. Dentre seus aspectos mágicos e que deixam os turistas boquiabertos estão o espetáculo do raio de sol, que passa pela entrada da caverna e forma um facho luminoso que ultrapassa a barreira da água e chega até o fundo. Esse fenômeno é visível apenas entre os meses de fevereiro a outubro, no horário de 12h30 às 14h (já anota o período aí para não esquecer de colocar no roteiro da sua viagem).
O valor da entrada é de mais ou menos R$ 30 (por pessoa), incluindo a flutuação. O passeio é essencialmente acompanhado por guias do próprio local.
Distância de algumas cidades para lá: 48 km de Andaraí, 60 km de Igatu, 83 km a partir de Itaetê, 95 km de Mucugê e 94 km a partir de Lençóis.
Lembrete: leve uma câmera subaquática para fazer belas fotos no interior do poço.
A cachoeira da Encantada é outro ponto imperdível do roteiro Chapada Diamantina. A belíssima queda possui 230m de altura e, para ter acesso, você pode optar por uma trilha por cima ou por baixo. É uma trilha de nível avançado, com aproximadamente 6km de extensão. Ao longo do trajeto é possível avistar cânions, animais silvestres e também pinturas rupestres, que compõem o local! Demais, né? Sem dúvida foi uma das mais incríveis que já estive!!
O acesso que antecede a trilha pode ser alcançado por Itaetê ou pelo Assentamento Baixão. Do primeiro são 32km e, do segundo, são 9km. O melhor ponto de partida depende de onde você está e por onde fica mais cômodo para você. Outro dado importante é sobre a possibilidade de aproveitar para fazer um turismo de base comunitária (TBC) na região. Indico também a Chapada Sup Trip.
A cidade base para começar a fazer esse passeio é Lençóis. Você verá todos esses atrativos e o percurso total da trilha é de cerca de 4,5 km, ida e volta, dando um tempo médio de 3h a 4h. O nível é considerado fácil, mas há trechos que exigem mais esforço físico. Por haver pouca sinalização, aconselho fazer a trilha com um guia, melhor do que passar sufoco.
É um distrito pertencente a Andaraí e que vale a visita pois detém um casario histórico de pedra, do século XIX. Super recomendo ir conhecer o local para ficar por dentro da história que cerca a Chapada.
Essa cidade fica na parte sudoeste da Chapada Diamantina e seu território também abriga duas das maiores atrações turísticas da região: a Cachoeira do Buracão e a Cachoeira da Fumacinha.
Outras atrações em Ibicoara são as cachoeiras. Uma delas, e a mais visitada, é a Cachoeira do Buracão. Ela fica bem na entrada do Parque Natural do Espalhado e para entrar é obrigatório contratar um guia da associação local.
O passeio completo por lá inclui: uma trilha entre o cerrado e a caatinga, vista para o rio Espalhado, mergulhos, etc. A cachoeira de mais de 80 metros dentro do cânion é de arrepiar qualquer um!!
Outras atrações e cachoeiras que devem ser feitas com um guia, são as visitas ao Funil e Fumacinha. Essa última é nível avançado pelas caminhadas nas pedras e extensão, mas sem dúvida é uma das mais incrível do roteiro Chapada Diamantina.
Você também pode ir ao Museu da Biodiversidade, o Projeto Sempre Viva, que também conta a história do garimpo na localidade.
O Vale do Pati, uma das atrações mais conhecidas da região, sendo indispensável no seu roteiro Chapada Diamantina. A imensidão do Vale encanta, mas o acesso não é fácil, sendo recomendada principalmente para quem já tem experiência com trilhas, pois é necessário um dia inteiro para chegar ao Vale e outro para sair. Por isso, as expedições para o Vale costumam durar entre 3 e 5 dias para que seja possível aproveitar todas as belezas dessa atração. É um dos trekking mais lindos do Brasil e para os amantes desse esporte, precisa estar na lista!
E, para aproveitar melhor sua viagem à Chapada, algumas informações são essenciais:
Aqui apresentei as principais cidades que você pode fazer de base para visitar a Chapada: Mucugê, Andaraí, Lençóis e Vale do Capão e uma sperie de atrações tanto tradicionais quanto alternativas. Agora é só escolher aquela que mais se encaixa ao seu perfil de viajante e seguir as dicas e informações que coloquei aqui para montar o seu roteiro. Tenho certeza que será uma experiência incrível! Não esqueça de olhar também as dicas no Instagram, lá tem um mini guia de uma viagem incrível que fiz pela Chapada em um projeto com a Jeep do Brasil 🙂
E quando for planejar não esqueça de usar os links aqui do Leve na Viagem para que sua viagem à Chapada seja ainda mais perfeita.
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