Quem ama viajar como eu, fica com o coração partido por ter que ficar recluso dentro de casa. Mas vocês sabem que existem várias formas de viajar e, por isso, resolvi fazer uma série de posts chamada Viaje dentro de casa!
O primeiro será dedicado a filmes sobre viagem! Afinal, existem poucas formas de viajar melhores que assistindo a filmes, não é mesmo? Vamos lá!
Mas antes, não esqueça que vários posts sobre temas semelhantes foram escritos por aqui:
Apesar de já ser considerado já antigo, Na Natureza Selvagem (Into the Wild) é um filme surreal de maraviloso, pelo menos para mim. O filme é baseado na história real de Christopher McCandless, ou Alexander Supertramp, que larga toda a estabilidade que sua família de classe média alta, branca e heterossexual oferece para viver como andarilho pelos Estados Unidos. Seu objetivo é chegar ao Alasca. O principal motivo de recomendar esse filme é toda a reflexão que ele proporciona acerca das prioridades que temos, das superficialidades e, principalmente, da necessidade de pessoas ao nosso redor. O filme ainda conta com a maravilhosa trilha sonora de Eddie Vedder, composta especialmente para o filme.
Outro filme baseado em história real, Livre narra a história de Cheryl Strayed, que, depois de uma série de sucessivas derrotas e infelicidades, decide percorrer, sozinha, uma trilha nos Estados Unidos. O filme é interessante pois mostra diversos dos desafios enfrentados por quem pratica trilhas, mas especialmente nós, mulheres, que além de termos que nos preocupar com problemas como bolhas nos pés e falta d’água, precisamos ter medo de estupros e raptos. Lembra o filme da dica anterior, mas a percepção feminina o torna diferenciado.
Aparentemente, os filmes sobre viagem mais legais são os baseados na vida real. Esse aqui narra a aventura de Che Guevara e seu amigo, Alberto Granado, numa viagem pela América do Sul. Após alguns meses, a moto que usavam quebra e, a partir daí, passam a viajar de carona e caminhadas. Com toda a certeza vale a pena assistir!
A película conta a história de Bill Bryson, que, após anos vivendo na Inglaterra, retorna aos EUA em plena terceira idade. Numa busca de reconexão com sua terra, parte com um amigo de escola pela Trilha do Apalaches, que tem mais de três mil quilômetros. Não é uma obra prima do cinema, mas é leve, divertido e mostra conexão tanto exterior quanto interior, além do conflito entre dois personagens de espírito distinto.
Leve e muito divertido, o filme mostra uma viagem de um grupo de amigas para o Vale da Napa, região de produção de vinhos na Califórnia, para comemoras os 50 anos de uma delas. O ponto alto do filme é o diálogo acerca do medo de envelhecer, as imposições sociais às mulheres mais velhas, tudo com humor e leveza!
O filme mostra a aventura que Frank Goode vive quando decide visitar seus filhos, espalhados pelo país. A perda de sua esposa, que era o principal meio de relação com os filhos, faz com que o patriarca decida restabelecer contato e ser mais presente. É quando diversas surpresas acontecem e diversas verdades são descobertas, tanto em relação à vida perfeita dos filhos, quanto a si mesmo. Robert De Niro entrega uma atuação maravilhosa, como sempre. A reflexão a respeito da educação rígida, da ausência familiar e da pressão exercida sobre os filhos é linda. Os últimos minutos do filme são emocionantes, e creio que muitos se identificarão.
De uma sensibilidade enorme, Wildlike mostra a história de uma amizade surgida entre uma jovem em fuga e um viúvo. A moça, buscando fugir dos abusos do tio, parte à procura da mãe. As fotografias do filme, que se passa no Alasca, são lindíssimas. O encontro improvável alcança reflexões e autoconhecimento, sendo uma ótima opção de filme sobre viagem.
Baseado num conto do ilustre Jack Kerouac, o filme mostra a jornada das amigas Seph e Alex, que partem numa viagem para espalhar as cinzas do amigo Dan. Com um humor negro bem forte, o filme proporciona reflexões incríveis. Pode parecer bobinho, mas o final é surpreendente. A produção entrega lindas paisagens, além de uma dedicação póstuma do amigo falecido às amigas. Vale muito, muito a pena mesmo!
A produção nacional retrata a história de Theo, vivido por Wagner Moura, que, numa jornada em busca do filho adolescente desaparecido, acaba lidando com questões pessoais e se reencontrando. Problemas familiares, comportamentos controladores por parte do pai, entre outros aspectos, são o ponto chave. Enquanto tenta encontrar o filho, Theo reavalia seu papel de pai e até mesmo de filho. É emocionante e proporciona muitas reflexões.
Martine, adolescente com problemas com o pai. Gordy, jovem viajante. Brett, ex-presidiário caladão. Acidentalmente, os três se esbarram e, após uma série de eventos, passam a viajar juntos e começam a se conhecer. Gradualmente, uma sincera e inesperada amizade é construída. Os três começam a notar que, ainda que tenham diferenças, eles possuem algo em comum: todos eles são essencialmente tristes. De fato, filme é bastante emocionante e reflexivo. Certamente um dos bons filmes sobre viagem!
Viajar é maravilhoso, independentemente do meio que você escolha para isso. Os filmes dessa temática, em sua maioria, possuem um caráter reflexivo, que levam ao autoconhecimento e à introspecção, Não à toa, de fato, o processo de viajar proporciona exatamente esse tipo de experiência. Especialmente em viagens solo, nos conectamos com nós mesmos e entendemos melhor como funcionamos. Espero que as dicas acima sejam bem aproveitadas! Depois conta aqui o que achou 🙂
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Veja os comentários
Adorei as indicações! Já vi do 1 ao 4, todos excelentes. Os demais, nem conhecia. Vou ver!
Ah que coisa boa!!! Depois me diga se gostou :)