Indiscutivelmente um paraíso brasileiro, a Ilha do Campeche é uma pequena ilha, localizada em frente a uma praia homônima, na capital de Florianópolis, Santa Catarina. Também conhecido como caribe brasileiro, esse destino é, de fato, indispensável a todos os que amam uma bela praia! Além disso, é Patrimônio Arqueológico e Paisagístico desde o ano de 2009. Mas muitos têm a mesma dúvida: o que fazer na Ilha do Campeche? Se esse é o seu questionamento, vem comigo que eu vou te mostrar tudo o que você precisa saber!
Em primeiro lugar, é importante saber as informações físicas a respeito da Ilha, afinal, é sempre bom ter noção geral de para onde estamos indo. Localizada a leste de Florianópolis, em Santa Catarina, fica a apenas 1,6km da Praia de Campeche. O maior diferencial da região é que seus morros são cobertos pela vegetação da Mata Atlântica. Fica longe do centro de Santa Catarina, a aproximadamente 15km de distância.
Para chegar à Ilha do Campeche, é possível ir de barcos de pescadores, botes a motor ou escunas. A duração depende de qual opção você escolhe, bem como o valor, mas, geralmente, o trajeto a partir da Praia da Armação dura cerca de 40 minutos. Outro aspecto, também, é que os trajetos mais longos oferecem uma espécie de tour pelo local, que tem, de fato, muuuitas belezas naturais a serem vistas. É claro que, nesses casos, o valor é mais caro. Os valores variam entre R$ 40 e 150, ida e volta. Além disso, existem 3 locais possíveis de partida: a própria Praia do Campeche, trecho mais rápido, que leva apenas 5 minutos, mas que custa caros R$ 150. Pela Barra da Lagoa é que costumam ter mais saídas, pois proporcionam uma passeio mais longo e com vistas lindas. Por último, há a Praia da Armação, que é uma boa opção para quem quer fugir dos preços exorbitantes da alta temporada.
Lembre-se: existe um limite de 800 pessoas por dia na Ilha. Por isso, chegue cedo a qualquer um dos pontos de partida, antes das 8h da manhã, ou a chance de não conseguir ir é muito alta.
Responder à pergunta sobre o que fazer na Ilha do Campeche vai desde belezas naturais até contextos históricos. Isso porque, por ali, foram encontradas pinturas e inscrições rupestres que datam de aproximadamente 3.400 a.C., tornando-a um marcante sítio arqueológico.
Além disso, o origem nome da Ilha tem duas teorias: a primeira é de que o famoso Antoine de Saint-Exupéry, autor do célebre livro O Pequeno Príncipe, era um frequentador assíduo da região. Costumava chamar o lugar de “campo de pesca” que, em francês, é cham et pêche. No entanto, dizem que a ilha já tinha esse nome desde muito antes, restando outra teoria: a de que o nome vem de um vegetal chamado pau-campeche, uma importante planta medicinal e de tinturaria.
Como estamos falando de uma Ilha tomada como Patrimônio Nacional, além de uma área de preservação, existem algumas regras que devem ser seguidas quando se trata do lugar. Deixo-as aqui antes de prosseguir com as dicas sobre o que fazer na Ilha do Campeche. Não é permitido:
A Ilha do Campeche tem apenas a Praia da Enseada, mas não se engane: o que ela oferece é indiscutivelmente maravilhoso. De fato, suas águas límpidas, cristalinas e calmas proporcionam não apenas relaxamento em família, como também permitem que a prática de snorkel, que eu inclusive amo, seja feita. A vida marinha por ali é riquíssima! Os mergulhos proporcionam um vislumbre extraordinário de tudo o que existe por baixo das águas, o que faz desse passeio ainda mais inesquecível.
Curiosidade: você sabia que na Ilha do Campeche é possível apreciar baleias francas? Sim, o local é privilegiado com essas frequentadoras mais que especiais, particularmente entre junho e agosto. Mais um ponto positivo para visitar a Ilha!
Além disso, existem mais duas coisas a fazer na ilha além de aproveitar a areia maravilhosa! Veja:
De fato, ir para a Ilha do Campeche e fazer alguma trilha de lá são quase sinônimos para nós, amantes de ecoturismo. Além de apreciar toda a beleza do lugar, você ainda aprende sobre a história e cultura que acompanha a Ilha, afinal, todas as guias são guiadas por monitores autorizados do IPHAN de Santa Catarina. São quatro opções de trilha.
A Trilha Subaquática, mais cara das mencionadas, só é feita em alta temporada e tem como objetivo a apreciação da vida marinha. É a única não feita em terra. O máximo de pessoas por vez é 4, por isso, sugiro organizar-se para ir cedo, caso queira fazê-la. Seu custo é de R$ 65. No mapa abaixo, é possível ver a região em que a trilha é feita:
A Trilha Letreiro tem nível médio, dura aproximadamente 1h e sobe em meio à Mata Atlântica. Ao chegar no fim, tem-se uma vista panorâmica absurdamente linda da costa leste da ilha. Na descida, os turistas descem até o costão e o sítio arqueológico que guarda o maior número de inscrições rupestres da ilha.
Já a Trilha Pedra Fincada é mais leve, boa para quem só quer caminhar. Ao contrário dela temos a Ilha Volta Norte, que tem 2 horas de duração e exige bastante dos caminhantes, não sendo recomendada a quem não tem condicionamento físico. O principal motivo para fazê-la, além do próprio desafio, são os monumentos naturais do caminho: Pedra Fincada, Pedra do Ímã (desorienta as bússolas), Pedra do Rosa, bem como a Pedra Preto do Sul, que também tem inscrições rupestres.
Os sítios arqueológicos são marcas da Ilha do Campeche. De fato, são 10 sítios espalhados pelo território, sendo a mais recente das inscrições rupestres datadas de 3.500 a.C. Além de apreciar lindas praias, os sítios proporcionam uma conexão com a história da humanidade brasileira. Os apreciadores de registros, fatos e relíquias históricas definitivamente vão se deliciar com as diversas possibilidades que a Ilha traz nesse sentido.
Tendo em vista que ficar na região do Campeche facilita e muito a ida à Ilha, economizando no transporte, deixo algumas dicas de hotéis que podem agradar:
Por fim, o que percebemos é que o melhor a se fazer por ali é, de fato, relaxar. Há apenas um restaurante no local, mas você pode levar sua própria comida e bebida, contanto que lembre-se sempre de respeitar as regras e preservar a beleza e a limpeza do local. Não é porque não te pertence que você pode deteriorar, certo? É importante demais prezar pela natureza.
Ademais, as próximas dicas que trarei serão sobre a região do Campeche, por isso, se eu fosse você, ficava ligado nos próximos posts aqui do blog 🙂 e lembra também de fazer seu planejamento de viagem com os nossos links, nos ajudando a fazer a manutenção frequente do blog.
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