A história de Conceição do Ibitipoca é um tanto quanto longa, encantadora e cheia de curiosidades. O lugar foi uma das rotas de contrabando de ouro, também marcada pelas cobranças de tributos pela Fazenda Real… Bom, a história completa vou deixar para vocês descobrirem com os locais ou guias, quando estiverem lá! O fato é que é um destino riquíssimo e hoje quero falar sobre o que fazer em Ibitipoca!
Originário do tupi guarani, o termo Ibitipoca quer dizer “serra que estoura”. Engraçado, não é? Mas tem uma explicação para isso: na região dos Parques Estaduais de Minas Gerais ocorre uma grande quantidade de descargas elétricas (raios). O Parque Estadual de Ibitipoca fica situado na zona da mata, entre os municípios de Lima Duarte e Santa Rita do Ibitipoca, e ocupa o conhecido alto da serra do Ibitipoca, possuindo cerca de 14, 88 km² de extensão territorial. Também ocupa áreas da divisa de bacias do Rio Grande e do Rio Paraíba do Sul. A reserva encanta qualquer um, com praias, piscinas naturais, cachoeiras e picos, sendo possível também conhecer cavernas de quartzito. Um verdadeiro paraíso na terra!
O clima da região em que fica o Parque é considerado tropical de altitude e possui temperaturas amenas ao longo do ano. Por lá a temperatura pode variar entre 15°C e 18° C. O inverno é seco e faz bastante frio, porém chove milímetros consideráveis durante o verão. O período mais chuvoso acontece entre os meses de outubro e janeiro, deixando o ar bem úmido.
Guarde essas informações para quando for decidir a época que deseja conhecer Ibitipoca, pois fará toda a diferença, principalmente se você gostar de organizar bem o seu roteiro de viagens. Estar atento ao clima ajudará na escolha do que levar na mochila ou mala, nos locais que você quer conhecer no destino e etc.
Ibitipoca faz divisa com alguns estados, dando aos turistas chances de fazer roteiros diferenciados (e até personalizados) para chegar até o Parque. Dentre eles estão:
Trajetos de carro podem ser feitos da seguinte forma (saindo de BH):
Seguir pela BR-040 em direção ao Rio de Janeiro até próximo de Juiz de Fora. Ficar de olho nas placas de Lima Duarte, Caxambu e São Lourenço, pegando a BR-267 em direção a Lima Duarte. Ao chegar nesse último local é só seguir as placas com destino a Conceição do Ibitipoca.
De Lima Duarte até Ibitipoca o trajeto tem uma média de 26km, em estrada de terra.
Obs: fique de olho no Google Maps e trace bem a rota antes de colocar o pé na estrada.
Esse trecho é o mais próximo e você pode seguir as dicas anteriores, a partir da chegada em Juiz de Fora, seguindo as plaquinhas.
Lembrando que esse roteiro pode ser feito de ônibus, basta pesquisar bem as empresas que fazem o trajeto na região.
Saindo do RJ é só pegar a BR-040 em direção a Belo Horizonte até a altura de Juiz de Fora (mas não entre em Juiz de Fora!). Preste bem atenção na sinalização das placas de Lima Duarte, Caxambu e São Lourenço, e pegue a BR-267 em direção a Lima Duarte.
Ao chegar em Lima Duarte, continue seguindo as placas com destino a Conceição do Ibitipoca.
Lembre-se que até lá a estrada será de terra, como citado no trajeto anterior.
Se acaso você fizer o trajeto por Sampa, siga pela Via Dutra até a cidade de Cachoeira Paulista. A partir de lá é só ir em direção a Caxambu pela SP-052 e na sequência pela MG-158.
De Caxambu você deverá seguir com destino a Lima Duarte pela BR-267. E depois, como falado nos demais tópicos, ao chegar em Lima Duarte, siga as placas com destino a Conceição do Ibitipoca (lembrando que o restante do percurso será em estrada de terra).
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O Parque de Ibitipoca fica em Minas Gerais e por lá você encontrará diversas coisas para conhecer e fazer. O local faz parte de uma das mais belas reservas naturais do nosso país, tendo como característica principal o rústico povoado de Conceição de Ibitipoca, na Serra da Mantiqueira, que ainda preserva ruas de terra e calçadas em pedra e os forros pés-de-serra.
Gastronomia encantadora, passeios turísticos, pousadas e paisagens exuberantes não faltam por lá!
Esse é um dos trajetos mais cobiçados por quem vai até Ibitipoca! A vista é linda e impressiona todo o tipo de viajante, com uma cascata de queda d’água de 100 metros. Mas, para chegar até lá, é preciso estar disposto e gostar de andar, pois o percurso da trilha é de 16 km (contando a ida e a volta) com muitas subidas e descidas. Força nas canelas e de vontade não podem faltar!
Para fazer essa trilha e chegar ao ponto mais alto da Janela do Céu no Parque Estadual de Ibitipoca, tenha nota das seguintes informações:
Para realizar a trilha vá munido (a) de: muita água – sempre que viajar, mantenha-se hidratado (a); chapéu ou boné; bota de trilha ou tênis confortável; traje de banho; toalha; lanche; repelente natural; câmera fotográfica.
Mais sugestões: é sempre bom colocar uma lanterna na mochila, usar camisa UV manga comprida e calça de trilha ou legging.
Quanto mais conforto para fazer trilhas longas, melhor! Então opte por estar com pouca bagagem, apenas o essencial, kits de emergência, água e alimentos não industrializados. E nada de poluir as reservas, leve sempre seu lixo consigo, não deixe nada para trás.
Esse é um roteiro bem longo também, chega a uns 11 Km (ida e volta) de trilha, com subidas íngremes e de atrações variadas, mas que vale muito a pena explorar. Ao fazer essa trilha você verá lindas paisagens, montanhas e a bela vegetação do local. Se você gostar de acampar, é um ótimo local para ficar também. Mas recomendo apenas se você já tiver experiência com camping e conseguir se virar bem.
Por lá, a trilha fará você conhecer os seguintes pontos: Gruta do Monjolinho, Gruta do Pião, Gruta dos Viajantes, Pico do Pião, Ruínas da Capela no Pico do Pião.
Tudo por lá é sinalizado com plaquinhas que os guias/nativos fazem para orientar as pessoas que estão fazendo trilhas. Sejam sozinhas ou acompanhadas.
Além de partes protegidas e inexploradas, também vemos partes que sofreram a ação do homem, como vestígios do caminho para uma capela inaugurada em 1932, no alto do Pico do Pião.
Se você quiser saber como surgiu o nome desse pico, vou explicar: se dermos um giro quando chegarmos no pico vamos conseguir ter uma visão da paisagem em 360 graus.
Lá em cima estão as ruínas da antiga Capela Senhor Bom Jesus da Serra, que foi destruída pelos raios, pelo vento e pelas tempestades. Lembra que eu disse que Ibitipoca quer dizer ‘serra que estoura’, devido aos índices de raios no local? Olha aí a ação desses raios na prática.
Existem algumas histórias que circundam a destruição da capela, a imagem do santo de mesmo nome e o sino que caiu com a destruição. Se ficou curioso (a), indico ouvir de um dos locais. É super interessante!
Esse circuito é bem conhecido e um dos mais leves, com apenas 5 km de percurso total. Na trilha você conhecerá o Lago dos Espelhos, Lago Negro, Prainha, Lago das Miragens, Ponte de Pedra, Cachoeira dos Macacos, Rio do Salto.
Fazendo um resumo com as principais informações sobre esse roteiro, temos:
Esse é um dos trajetos mais populares e feitos pelos turistas que vão até o Parque Estadual do Ibitipoca, pois não é necessário tanto esforço físico e se adequa aos vários perfis de visitantes.
Características gerais: não possui muitas subidas, tem muitas atrações aquáticas, grutas, formações rochosas e águas geladinhas.
O percurso é de 12 Km de distância, ida e volta. Na trilha apreciamos a exuberância e riqueza da paisagem, montanhas e a vegetação preservada.
Dentre os principais atrativos estão: Mirante da Serrinha, Vila dos Moreiras, Janela do Céu (parte baixa), trilhas em trechos de mata preservada.
Os turistas podem ter acompanhamento de condutores ambientais credenciados, com interpretação ambiental (flora, fauna, história, lendas).
Além disso, não poderia deixar de falar sobre os tipos de vestimentas para usar nas trilhas, não é? Então não esqueça de usar chapéu ou boné, tênis de caminhada ou botas, passar protetor solar e usar roupas leves.
Por lá, algumas áreas são de propriedades particulares, mas muitas fornecem entradas francas, como por exemplo: Cachoeira Janela do Céu (parte baixa) e Serra da Água Santa.
Dentre outros atrativos de Ibitipoca estão: festivais de Jazz, geralmente no mês de Julho; Festival de Blues, no mês de agosto e alguns eventos de gastronomia, como o ‘Sabores da Serra’.
Algumas opção de hospedagem nesse destino são:
Chalés Belo Vale: são dois chalés lindos, super confortáveis e que têm uma vista extraordinária para a natureza linda da Zona da Mata de Minas Gerais. O local é privilegiado, aceita pets, mas não oferece nem um tipo de alimentação, por isso, vá consciente. Os hóspedes relatam que até 3 casais se acomodam tranquilamente no chalé, sendo ótimo para grupos de amigos!
Casinha do Up: também é uma ótima opção para quem vai em grupo. Possui 3 quartos, acomodando até 7 pessoas. As instalações contam com piscina, wi-fi, jardim, televisão, churrasqueira… é, de fato, muito confortável. Essa opção também permite animais de estimação! Se você quer levar seu bichinho, essa é uma boa pedida.
Casa do Geninho: essa opção conta com 5 suítes, sendo mais adequada para um número menor de viajantes, ou que não se importem de ficar em quartos separados. Há uma cozinha comum que pode ser utilizada pelos hóspedes, além de bar e jardim. Também há churrasqueira e wi-fi!
Pousada Meu Recanto: essa pousada tem uma linda piscina ao ar livre que fica aberto o ano inteiro. Fica bem próxima do comércio local e possui acomodações simples, com hidromassagem, chalé e deluxe, esses últimos abrigando até 4 e 6 pessoas, respectivamente. Você também pode usufruir de wi-fi e estacionamento gratuito.
Hotel Alpha Ville Chalés: essa opção, por se tratar de um hotel, é mais completa. Possui restaurante no local, piscina, salão de jogos, parquinho, lojinha.. Muita coisa. O serviço ofertado é realmente hoteleiro, mas as estruturas do local são de chalés, ou seja, para muitas pessoas. Cada chalé abriga de 4 a 6 pessoas.
Serra do Ibitipoca Hotel de Lazer: como o próprio nome já entrega, essa hospedagem é voltada para o lazer. Integrado com a natureza, o local oferece piscina, sauna, salão de jogos, churrasqueira e hidromassagem. Além disso, há o bar do próprio local; pagando um pouco a mais, podem ser feitas trilhas e arvorismo.
Mas você também pode explorar bastante opções aqui no mapa, veja:
Booking.com
As opções para comer são maravilhosas (não há como esperar menos de Minas Gerais, né?). Algumas opções são:
Restaurante Cabra da Peste, fica na Rua Olga Silva Oliveira 14 Centro e as refeições ficam entre R$ 19 – R$ 50. A culinária é brasileira e o restaurante serve almoço, jantar e drinks.
Sarrafina Café Bistrô, na Rua José Mariano Pacheco. Os valores das refeições ficam entre R$ 25 – R$ 55. Servem porções vegetarianas.
Ficou com vontade de conhecer esse pedacinho de paraíso mineiro? Espero que as dicas sejam úteis. E quando for começar a organizar sua viagem, lembre-se de usar os links aqui do Leve na Viagem!
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