Trekking do Monte Roraima, um dos mais incríveis da América do Sul
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Trekking do Monte Roraima, um dos mais incríveis da América do Sul

Trekking do Monte Roraima, um dos mais incríveis da América do Sul

O trekking do Monte Roraima é uma das experiências de montanha mais incríveis e importantes que pode-se ter na América do Sul. O lugar representa um dos poucos no planeta em que quase não há intervenção humana, tudo em um meio natural de beleza exuberante e impressionante.

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trekking do Monte Roraima

O Monte Roraima, também chamado também de Tepui Roraima, em seu ponto mais alto atinge os 2.723 metros de altura e o topo tem aproximadamente 34 km quadrados. Ele está ao sul do Rio Orinoco, na região da Guiana, no altiplano conhecido como Gran Sabana.

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Onde fica o Monte Roraima

O Monte Roraima está na tríplice fronteira entre Brasil, Guiana e Venezuela, respectivamente em 5%, 10% e 85% de seus territórios. Tem uma das formações rochosas mais antigas do mundo, da época em que a África e a América do Sul ainda eram presos em um único continente, ou seja, há cerca de 250 milhões de anos! Monte Roraima é o tepui (montanhas com essa formação rochosa específica) mais alto dos 20 tepuis que existem dentro do Parque Nacional Canaima. No topo, é possível encontrar espécies de plantas e animais únicos no mundo e um cenário absolutamente singular.

Por conta das chuvas constantes, no cume do Roraima diversas cachoeiras se formam e não são permanentes. Isso se deve também às nascentes que estão lá, dos rios Arabopó, Contíngo e Waruma-Paikwa, que alimentam os rios Orinoco, Essequibo e Amazonas. Resumindo, a força desse lugar é de uma magia impossível de ser explicada!!!

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Eu já fiz um post sobre o que levar na mochila de trekking, e também falando sobre equipamentos de trekking que são essenciais. Apesar disso, vou listar algumas coisas indispensáveis pra quem ainda não entende muito do assunto:

  • snacks;
  • água;
  • protetor solar;
  • lanterna de cabeça;
  • boné/chapéu;
  • óculos de sol;
  • kit de primeiros socorros;
  • lenços umedecidos, pois nem sempre dá para tomar banho;
  • power bank potente para não ficar sem fotos, pois não há nenhum ponto de energia no local;

Quais roupas levar para o Monte Roraima

  1. calça térmica: as calças segunda pele são adequadas para manter a temperatura corporal. Indico a Warm Tight, da The North Face, que, além de ajudar a aquecer, tem a tecnologia FlashDry, que permite a evaporação do suor com facilidade.
  2. 1 top
  3. blusa térmica: a blusa segunda pele da The North Face, também da linha Warm, segue o mesmo padrão de confecção e é excelente para o Monte Roraima.
  4. Meias: a meia Hike Light Crew é perfeita para trilhas longas: seca rápido por ser de lã, costuras baixas e um arco de compressão em volta do pé, que dá suporte e conforto.
  5. Roupa extra para dormir
  6. 1 anorak: a Jaqueta Arrowood Triclimate é perfeita: é impermeável, corta vento e, por dentro, é fleece, ou seja, protege e esquenta ao mesmo tempo.
  7. Havaiana
  8. Bota: a Hedgehog Mid Futurelight foi feita especialmente para montanhas, pensando em terrenos irregulares, e conta com impermeabilidade.
  9. Gorro: não há muito critério, então escolha o que achar mais interessante no site da The North Face.
  10. Luva: a luva Apex+ é muito boa para a ocasião por não proteger dos ventos e proporcionar uma leve aquecida.
  11. Saco estanque.
  12. Sacos ou zip lock para evitar que as roupas fiquem molhadas.

Lembrando da dica de ouro: tudo o que você leva na mochila é peso, por isso, otimize o que é de fato indispensável! Se não, você mesmo quem terá que arcar com as consequências de carregar uma bagagem pesada.

E lembre-se que você garante 10% off em TUDO da The North Face com o cupom levenaviagem!

Luisa Galiza
Escrito por Luisa Galiza

Psicóloga de formação e amante da natureza, Luisa é uma viajante profissional que acredita no ecoturismo como uma ferramenta terapêutica e transformadora, colaborando com o autoconhecimento e empoderamento pessoal.

Um dos principais nomes do ecoturismo e turismo de aventura do país, alcança com seu canal Leve na Viagem mais de 3 milhões de pessoas por mês. Referência no mundo outdoor, Luisa é embaixadora de grandes marcas e se tornou fonte de inspiração com sua busca intensa por qualidade de vida e experiências na natureza.

29 comentários em “Trekking do Monte Roraima, um dos mais incríveis da América do Sul”

  1. PRISCILA DE QUEIROZ MACEDO

    Luiza, o que mais adorei foi tu ter contrato uma agência venezuelana. Tô pensando em fazer essa trilha nos meus 30 anos, lá em 2021. Acredito que até lá eu consiga me preparar. Sobre a agência venezuelana, irei anotar essa, porque pelo seu relato parece ter sido super segura. Grata pelo teu lindo relato, inspirador para mim.

    1. Oi Priscila! Que bom ler sua mensagem! E sim, pode ir tranquila com eles, são uns queridos!
      Aliás, estou indo novamente daqui uma semana, acredita? Tem gente indo comigo pela primeira vez fazendo trekking. O preparo tá muito mais na cabeça no que no físico!
      Quando for, diga que foi pelo Leve na Viagem, é uma ajuda no reconheicmento do trabalho. Obrigada!!

  2. Luisa, ótimo relato da viagem. Vou pra lá em março e estou com dúvida quanto a logística para chegar em santa elena. Você pegou taxi em Boa Vista até Santa Elena? Ou os taxis só vão até a fronteira e vc tem que pegar outro lá pra ir a Santa Elena? Vc passou a noite em qual hotel/pousada? Vc precisou trocar dinheiro? Se sim, onde fez a troca? E depois na volta como fez pra chegar em Boa Vista? Desde já agradeço a atenção!!

    1. Oiee! Você vai de taxi a partir de Boa Vista ate Pacaraima. A divisa entre Pacaraima e Santa Helena é literalmente uma rua, ou seja, vc atravessa rsrs
      Na volta, a mesma coisa. Tem um ponto de taxi em Pacaraima que você pega para voltar até Boa Vista. Vai com o Heber da Explora Tepuy?!

  3. Foi tranquilo cruzar a fronteira com a Venezuela? Os mochileiros e agências não estão enfrentando problemas com isso? De alguma forma, a situação no país venezuelano afeta o trekking? Monte Roraima é meu sonho de consumo!

    1. Aline, a situação da fronteira é muito variável e fica difícil te falar a respeito. As duas vezes que fui foi tranquilo, e não temos como controlar. Se por acaso tiver manifestação e fechar, as datas de trekking precisam ser reajustada

  4. Luisa, estamos pretendendo fazer o trekking em dezembro ou janeiro de 2021 se a pandemia deixar… O seu relato nos deixou animados! Apenas uma indagação: há necessidade de fazer câmbio em algum momento?

    1. Que bom saber que animou Alexandre!! Não deixe de falar com a @exploratepuy! Sobre o câmbio, vc não precuisa trocar dinheiro em nenhum momento se for direto de Boa Vista para o Monte. Só se dormir em Santa Helena, na fronteira pelo lado da Venezuela que vc precisa trocar. E ali na travessia mesmo vc consegue, é bem simples e fácil.

    1. Oi Edilson! Eu indico a Explora Tepuy, tem que verificar o orçamento com eles, pode fazer direto pelo formulário que disponibilizo por aqui! Farei uma expedição no primeiro semestre de 2021, se animar, fique de olho no instagram e na pagina das expedições aqui no blog!

  5. Luiza boa tarde!
    Amo sua pagina!
    já perdi a conta de quantas vezes entrei para ver sua aventura Monte Roraima, rs
    Você pode me passar o modelo d sua cargueira que usou neste trekking?

  6. Olá Luisa! Amo sua pagina, já perdi as contas de quantas vezes vim aqui ler e ver este Monte Roraima, rs.
    Quero muito fazer ele em 2021, qual cargueira vc usou para este trekking?

    bjs

  7. Nossa, já fui duas vezes e uma delas com o Heber, realmente é muito gente boa e profissional.
    A proposito, tuas fotos estão espetaculares, parabéns!!!
    Estou programando uma terceira ida e vou indicar teus relatos para os marinheiros de primeira viagem que vou levar.
    Um abraço.

  8. Oi Luisa!

    amei seu relato, estou indo em abril, pretendo carregar somente minha mochila de ataque.
    fico com duvida sobre as calças, pode ser legguing?

  9. Olá, Vanessa! Sou Eduardo Luís de Curitiba. Essa é uma pergunta muito frequente e a mais importante para uma trilha longa. A Luiza, por questões de marcas q ela representa, não pode te informar a marca da mochila que ela utilizou mas, se vc quiser uma mochila confortável, a melhor é DEUTER, modelo FUTURA VARIO. Essa mochila tem a melhor BARRIGUEIRA e COSTADO que são os quesitos mais importantes em uma mochila. Espero ter ajudado a todos.

    1. Oi Eduardo! Na época não utilizei a Deuter, mas sei da qualidade que a marca representa e sou, inclusive, parceira dela também. Sem dúvida o investimento em uma cargueira Deuter é para a vida e para o bem-estar ao longo de trekkings. Já usei a Futura Vario e sei que, de fato, é excelente. Obrigada pela contribuição!

  10. Rubens de Camargo Vianna Filho

    Fiz o CIRCUITO MÁGICO MAKUNAIMA de 11 dias em dez/jan 2013/2014.
    Escolhi este roteiro pois é o único que engloba todos os pontos de interesse no topo.
    Pois, é um negócio de arruma, desarruma e arruma a mochila no dia seguinte que fica um saco quando é poucos dias. rsrsrsr

    É uma região com clima instável. Calor, chuva e frio.Os trechos são feitos sempre de dia, em áreas bem abertas e descampadas, só no dia da subida que é pelo mato e depois por pedras soltas, exigindo muita atenção e no topo é aberta e plano com alguns poucos trechos desafiadores. Essencial uma boa bota de caminhada em boa condição e amaciada, de preferência impermeável devido a trechos molhados e ajuda muito bastões de caminhada. Trekking Poles.

    Se o tempo no topo estiver ruim, será bem decepcionante, após andar muito e não ver nada da Pedra Maverick, Mirante La Ventana e o Lago Gladys, como aconteceu comigo. Pode acontecer.

    A altitude não ultrapassa os 2.700 msnm.
    No caminho há fontes de água e pergunte ao guia se a água é para beber.

    Lembro que não há conforto e não ficarão 100% secos, 100% limpos, 100% aquecidos,com higiene 100 % e com alimentação 100%.

    Será inevitável não ficar com as roupas sujas de poeira, suadas, fedidas e por vezes molhadas até se trocarem dentro da barraca.

    O condicionamento físico mínimo é importante, mas o mental é mais importante pelas dificuldades facilmente superáveis.

    Terão que desapegar da caminha quente, cobertor, banho quente, comida bem elaborada,…

    Eles tem um carregador só para trazer o lixo de volta. E como sempre, haverá a propina(gorjeta em dinheiro) para a equipe no final.

    O mais chato foram o pessoal. Parte do grupo não estava preparado para esta aventura. Achando que era um “passeio.”

    E cair e se ralar será inevitável.

    O que levar -squeezes ou cantis para somar 2 litros no mínimo. 1 mochila pequena com capa de chuva para ela ( para lanchinho, água, capa de chuva, máquina fotográfica,… ) na caminhada e uma mala não rígida( cargueira ou duffel tipo marinheiro)para um carregador contratado levar. Se quiser. Claro. Esta maior é para as demais roupas e acessórios, saco de dormir, isolante térmico, estojo de higiene e de primeiros socorros , tênis de trilha para o caso da bota arrebentar ou outra bota extra, chinelo ou papeete, este bem melhor para quando tirar a bota, roupas para calor ( camisas dry fit são melhores que algodão), roupa para frio e casaco impermeável c/ capuz ( capa de chuva ou anorak que é melhor, fleece, gorro, luvas e cachecol de lã é o melhor, meias para frio, de merino melhores) e calça adequada para a atividade ( não recomendo legging e nem jeans) e bermuda e roupas para banho e para dormir, calcule a quantidade de acordo com os dias.

    As outras roupas podem ser deixadas no hotel de Boa Vista para pegar na volta.

    Poderão alugar com a agência saco de dormir e isolante térmico que usa-se embaixo do saco de dormir. Eu levei uma manta, aquelas que “dão” em voos, valeu muito a pena.

    Os acampamentos são no geral bem abrigados do vento e chuva, mas depende do “hotel”, é assim que eles o chamam, e da quantidade de gente ali e acordo entre os guias de outros grupos.Pode acontecer de as barracas ficarem num lugar ruim e em terreno pouco inclinado.

    Não esqueça de boné ou chapéu, protetor labial para frio e calor, repelente contra borrachudos próximos dos rios e acampamentos, estão sempre famintos, já no topo, não há estes vampirinhos. Recomendo o Exposis Extrême 100 ml e tem também o Citroilha.

    E toalhas, nestes casos é melhor aquelas de secagem rápida.

    O que incluir de acessórios na mochila – 2 lanternas boas (se tiver aquelas para cabeça é melhor), pilhas extras para as lanternas, sacos plásticos resistentes tipo os usado para gelo, são para envolver as roupas, adaptador universal de tomada (na Venezuela é diferente) caso fiquem em hospedagem antes do trekking, dinheiro vivo para cambiar na Venezuela se precisar, uns R$ 200,00, fora o dinheiro para contratar um índio carregador. Recomendo levar pílulas ou solução de Hipoclorito de Sódio (NaClO) e siga as recomendações para purificar a água lá de cima. Não essencial, mas facilita muito para organizar as coisas no chão ou até para sentar, uma lona ou plástico resistente de 1,5 mt2 , uma corda de varal de uns 2mts também para secar roupa.
    A logística de banho – É proibido usar sabonetes e shampoo comuns, só neutros e biodegradáveis; A água é de fria para muito fria, mas não congelante, são em lugares rasos e de água corrente, e em áreas abertas e exposto ao vento, pouco distante dos acampamentos, recomendo levar uma caneca grande de plástico, para ajudar no banho.
    Necessidades fisiológicas – 1 rolo de papel higiênico ou aqueles lenços umedecidos -2 pacotes e jogá-los após o uso dentro de um saquinho sempre. Portanto, levar bastante saquinhos. Costuma ter esquema de um banheiro organizado e interessante, mas algumas vezes o mato poderá será preciso, um frasco de álcool GEL pode ser útil, no pós- higiene.
    O que levar de adicional para comer- frutas como banana ou maçã, na trilha guias fornecem frutas. E doce, também recomendo uvas passas, castanhas, biscoitos integrais. Um multivitamínico é bom para tomar 1 comp. p/ dia. A refeição que eles oferecem – Preparado pelos índios e sem muita higiene, mas sempre quente, sem verduras e com fruta enlatada, muito carboidrato e bem constipante, fonte de proteínas: ovo mexido e carne moída, frango desfiado, geralmente de produtos enlatados acompanhado de suco artificial e muito achocolatado quente. Fornecem utensílios para comer e beber, prato, talheres e copo.
    IMPORTANTE: Comunicação em caso de alguma eventualidade – Guias têm rádio por satélite que restringem muito o seu uso devido as baterias, há 2 situações possíveis para seu uso: 1º – desistência por estar passando mal ou não aguentar mais o perrengue e quer voltar. 2º – uma urgência médica ou emergência médica, então eles chamam um helicóptero sem paramédicos, que é pago pela pessoa uns US 2.000,00 e se for por “PiTi”, é uns US 4.000,00, isto em valores de anos atrás.
    Seria um péssimo lugar para entorses, luxações, fraturas, cólica renal, cólica biliar e apendicite,dor de dente, não ?Medicamentos de emergência – mas leve um kit pessoal com antiespasmódico, relaxante muscular com antiinflamatório, antiemético, antipirético, antialérgico, Antiácido, pacotinho de soro de rehidratação, spray de mel c/própolis e gengibre e pastilhas para garganta, spray ou creme de antiinflamatório tópico, creme de antibiótico e corticóide tópico, band-aid e merthiolate. Pinça para tirar espinhos, cotonete, frasquinho de SF 0,9% NaCl, gazes , luva de procedimento.

    Observei que os casos mais comuns foram bolhas no pé ( EVITE ANDAR COM O PÉ MOLHADO), diarréia, vômitos e dor na garganta.Mas,dor muscular pode ocorrer. Recomendo que tome um relaxante muscular associado a antiinflamatório antes e após as longas caminhadas. E após a viagem tomem um remédio para vermes.

    Obviamente não tem como recarregar máquina fotográfica ou celulares na trilha. Então não esqueça de carregar no hotel e um pouco na portaria do parque em Paraitepuy. Uma dica : pilhas e baterias DESCARREGAM muito rápido no frio. Envolva-os com roupas e mantenham sempre desligados. Então, leve se possível, um Power bank charge.

    Uma possível dificuldade ainda embaixo é atravessar o rio Kukenan, onde se acampa bem próximo e tem borrachudos, e se o rio estiver cheio é uma aventura atravessá-lo, mas os guias são muito experientes. Não haverá problemas. Em outros locais, dá para se banhar nas margens.
    A travessia no rio é caminhando dentro da água em que nível? Sim, é dentro do rio sobre pedras escorregadias submersas e na cheia, com correnteza leve. Há sempre guias ajudando e são muuuuito pacientes e recomendam usar somente meias para atravessar o trecho de de 30 mts para melhor aderência.Na ida o nível estava baixo( batia na minha canela inferior) e na volta estava alto( no meio da minha coxa ), acredito que baterá no seu caso, na cintura, no caso de cheia.Não é difícil, só tem que ter cuidado e ajuda.
    Os carregadores que são contratados levam a bagagem na mão ou usam animal de carga? São índios Penon ( homens, mulheres e jovens )que fazem isto há anos e desde pequeno, carregando mandiocas. Não usam animais, pois é proibido no parque. Usam uma mochila rústica feita de fibras e galhos muito resistente, mas desconfortável. É impressionante a capacidade deles de carregar peso e ritmo de caminhada. Pois, são muito baixinhos e mirradinhos,porém muito resistentes.Vale a pena contratá-los, pois é a principal fonte de renda deles e a trilha será muito mais fácil para vocês.

    Sobre banheiro, vc falou que tem um esquema legal que entendo ser no acampamento, mas durante a caminhada, como funciona ? O banheiro é próximo do acampamento, isolado e “camuflado”. Usam um banquinho de plástico cortado no meio de forma circular ,como uma privada. Distribuem alguns sacos de lixo pequeno para que encaixe no buraco para defecar dentro em seguida você coloca cal com uma pá dentro e fecha.E deixa no local determinado por eles. A recomendação é que isto é somente para defecar. O xixi deve ser feito no mato. Na caminhada, não tem este esquema.Tem que ser feito no mato ou dentro de um saquinho para depois entregá-lo ao guia. As necessidades são no mato ou em algum saquinho? E esse tipo de resíduo também temos que recolher ou somente o papel usado? Não necessariamente, pois não há uma orientação sobre isto. O papel, sim, tem que recolher. E recomendo fazer as necessidades fora da trilha e caminhos.Mas, cuidado com bichos e urtigas. No manual do montanhista também recomenda-se enterrar os dejetos e nunca, nunca, fazer próximo de fontes de água.

    1º- Vocês estão com seus exames de check up em dia ? É um péssimo lugar para ter problemas de saúde, inclusive dentário. Faça exames, no mínimo Teste Ergométrico e avaliação odontológica.

    2º – Se tiver idade pouco avançada presumo que possa ter alguma doença crônica, osteomuscular, cardiovascular ou metabólico, portanto não esqueça suas medicações e opinião de seus médicos.

    3º – Melhor prepararem-se para esta aventura com ajuda de um Preparador Físico, com exercícios funcionais e até pilates ?

    4º – Ajuda se vocês tiverem experiência em hiking, trekking de vários dias ?

    5º – Tem roupas e equipamentos apropriados para tal atividade ?

    6º – Tenham em mente que não é um simples passeio, exige um mínimo e em alguns poucos trechos máximo de esforço físico, com exposição a frio, calor e chuva, subidas e descidas, pedras e lama.

    7º – Tem certeza que sabem o que vão enfrentar ? Algumas pessoas (principalmente mulheres) desistem por desconhecerem e não estarem preparados para esta aventura. E isto atrapalha em muito a logística dos guias e dos outros clientes.

    8º – O resgate de helicóptero é cobrado em dólares, muitos dólares, sem profissional de saúde e equipamentos a bordo e dependente do clima para o voo.

    9º – Não hesitem de contratar os serviços dos índios Penom para carregar suas mochilas. Leve apenas uma menor, bem leve, com itens mais importantes até chegarem aos acampamentos. Os índios carregadores não caminham com os turistas, disparam na frente. kkkk

    10º – Há muitas agências na Venezuela, bem mais barato do que as de Boa Vista, porém com guias brasileiros, sempre dá uma sensação de segurança e a comunicação é bem mais fácil, quando há problemas. Tanto os guias venezuelanos como os brasileiros são bem competentes, pacientes e amigos.

    11º – Respeite seus limites físicos e mentais. Saberás do que estou falando.

    12º – Respeite a Montanha. Os índios não gostam de gritarias e algazarras.

    13° – Extremamente PROIBIDO pegar e levar cristais de lá de cima. E recusem se algum indígena oferecerem. Vocês podem se dar muito mal.

    Avaliando estas questões e talvez outras, vá ao Monte Roraima, sim. É maravilhoso e único.

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