Quer viver uma aventura incrível no Brasil e única no mundo? Então prepare-se para conhecer o trekking nos Lençóis Maranhenses!
A primeira coisa que vem à cabeça quando se pensa nos Lençóis Maranhenses é aquela paisagem de dunas clarinhas, com lagoas formadas nos vales e um lindo céu azul sem nenhuma nuvem no céu. E o mais incrível é que esse cenário brasileiro é único no mundo todo.
Entretanto, apesar de todos os passeios existentes, você sabia que fazer um trekking nos Lençóis Maranhenses é a melhor forma de realmente conhecê-los? Assim, você tem mais dias e chega a lugares que não conseguiria em um único passeio.
Por isso, hoje vou compartilhar dicas valiosas sobre a travessia nesse paraíso natural. Desde a duração da trilha, até as opções de alimentação e acomodação. Além de dicas de uma agência especializada com guias super prestativos e o roteiro ideal.
Você terá todas as informações necessárias para vivenciar uma experiência inesquecível, repleta de aventuras e histórias para contar. Vamos lá?
Leia neste post:
- Como é o trekking dos Lençóis Maranhenses?
- Com quem ir para o trekking dos Lençóis Maranhenses?
- Como chegar aos Lençóis Maranhenses?
- Roteiro do trekking dos Lençóis Maranhenses
- Melhor época para realizar o trekking Lençóis Maranhenses
- Onde se hospedar
- Dicas importantes para o trekking dos Lençóis Maranhenses
- FAQ
Como é o trekking dos Lençóis Maranhenses?
O trekking nos Lençóis Maranhenses é uma experiência única que combina desafio físico e paisagens deslumbrantes. Você pode escolher entre caminhadas curtas de algumas horas ou travessias de vários dias, cada uma com seu próprio charme.
A opção mais popular de trekking é a travessia de 3 dias, que inclui pernoites em duas comunidades dentro do parque: Baixa Grande e Queimada dos Britos. Nela, você caminhará entre 6 e 17 km por dia, dependendo do trecho.
As caminhadas são planejadas para os momentos em que o sol está mais ameno, evitando insolação e desgaste excessivo. Ao longo do percurso, você encontrará lagoas de águas doces e mornas, perfeitas para se refrescar e recuperar as energias.
Já o pernoite acontece em casas de locais. As famílias oferecem refeições, bebidas e instalações básicas, incluindo banheiros com chuveiro. Dormir em redes nesses locais é parte da experiência do trekking nos Lençóis Maranhenses. É uma oportunidade única de se conectar com a natureza e com o modo de vida local.
Qualquer um pode fazer o trekking dos Lençóis Maranhenses?
O trekking nos Lençóis Maranhenses é uma aventura incrível, mas não é para todo mundo. Você precisa ter uma condição física razoável e estar preparado para caminhar longas distâncias na areia. Se você tem problemas de saúde sérios ou dificuldades de locomoção, talvez seja melhor optar por passeios mais leves na região.
Mas não se preocupe! Existem opções de trekking para diferentes níveis de preparo físico. O importante é ser realista sobre suas capacidades e escolher um roteiro que se adapte ao seu ritmo. Com a preparação certa e um guia experiente, muita gente consegue curtir essa experiência única!
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Com quem ir para o trekking dos Lençóis Maranhenses?
Eu sou apaixonada por realizar travessias, e a dos Lençóis, realmente, é um espetáculo! Se for realizada com uma agência responsável e comprometida e sustentável, como a Tropical Adventure Expedições, sua experiência será incrível! E utilizando o cupom LEVENAVIAGEM você ainda ganha 5% de desconto em qualquer roteiro.
A Tropical Adventure é uma empresa especializada em roteiros de aventura nos Lençóis Maranhenses, com veículos off-road. Seu objetivo é destacar as dunas e lagoas cristalinas, respeitando o Turismo Sustentável e promovendo a integridade socioambiental e cultural.
As atividades ao ar livre são planejadas com segurança, permitindo explorar as dunas, mergulhar nas lagoas e conhecer as comunidades locais.
Turismo responsável
A Tropical Adventures leva a sério o compromisso com o meio ambiente e as comunidades locais. O trekking nos Lençóis Maranhenses oferecido pela agência é planejado para causar o mínimo impacto possível na natureza. Eles seguem a regra do “não deixe rastros”, incentivando todos os viajantes a preservar esse paraíso natural.
Além disso, a agência trabalha em parceria com as comunidades locais, garantindo que o turismo beneficie diretamente quem vive na região. A agência contrata guias locais, usa acomodações geridas pela comunidade e compra produtos da região sempre que possível.
Assim, os viajantes não só vivem uma aventura incrível, mas também contribuem para o desenvolvimento sustentável dos Lençóis Maranhenses.
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Como chegar aos Lençóis Maranhenses?
As cidades mais próximas são Santo Amaro, Barreirinhas e Atins, que servem de porta de entrada para o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. No entanto, os Lençóis Maranhenses abrangem também outros municípios, como Humberto de Campos e Primeira Cruz, estendendo-se por cerca de 155 mil hectares.
O parque, obviamente, pertence ao Estado do Maranhão. Por isso, para chegar lá, primeiro você tem que chegar a umas das cidades-base do estado. Se você estiver em outra região do Brasil, aconselho pegar um voo até São Luís – MA.
Distâncias percorridas até o Parque
A aventura e a emoção de fazer o Trekking Lençóis Maranhenses começam assim que colocamos o pé fora de casa. Primeiro, se chega em Barreirinhas, município base da região. O percurso é feito de carro (ou outro transporte terrestre) e leva aproximadamente 4h saindo de São Luís. São cerca de 256 quilômetros pela BR-402.
Depois, a viagem segue para Atins, um local cheio de maravilhas naturais. Para chegar lá, você pode ir com a agência que contratou. A minha indicação de agência é sempre a Tropical Adventure Expedições, com quem você ganha 5% desconto em qualquer roteiro. Basta utilizar o cupom LEVENAVIAGEM.
A maneira mais comum para ir é por meio da voadeira, uma embarcação motorizada. Dessa forma, ao chegar na pequena vila de areia entre o mar e o rio, é possível notar o quanto aquele lugar é especial.
Para hospedagem por ali, indico a casa Tropical House Atins, também da agência Tropical Adventures. O lugar é lindo, super aconchegante, oferece café da manhã e proporciona uma experiência tão gostosa que dá vontade de não ir embora.
É de lá que começa a aventura.
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Roteiro do trekking dos Lençóis Maranhenses
O trajeto total conta com cerca de 50 quilômetros, percorridos em três dias de muito suor, calor e areia. Mas tudo isso vale a pena diante das lindas paisagens e dos melhores sentimentos que afloram em quem faz essa travessia.
Nos três dias de travessia, fazemos o seguinte roteiro:
- 1º dia: Atins – Baixa Grande
- 2º dia: Baixa Grande – Queimada dos Britos
- 3º dia: Queimada dos Britos – Santo Amaro
De fato, tudo o que vivemos ali é incrível e especial demais. Ao longo deste relato, trago um pouco do que encontrei em cada um desses municípios e povoados.
No entanto, ao longo da travessia, ou seja, de um ponto ao outro, há somente a natureza selvagem. A vibe é meio deserta mesmo. Por isso, saiba que você vai passar parte do dia andando para chegar e descansar nos oásis que são os povoados pelo caminho.
Primeiro dia do Trekking Lençóis Maranhenses
No primeiro dia, de Atins até Baixa Grande, são cerca de 14 km andando em 6 horas. A jardineira nos deixa no ponto onde não se pode mais entrar de automóvel. A parte da praia pode ser feita a pé.
O trajeto passa por dezenas de lagoas e dunas vazias. Só passa ali quem está de fato fazendo o trekking Lençóis Maranhenses. É muita conexão com a natureza neste paraíso deserto no meio do caminho!
O primeiro oásis (assim chamamos as pequenas vilas no meio dos Lençóis) é Baixa Grande. Chega-se por volta da hora do almoço. O restante do dia é para descansar e curtir a beleza do local. No final da tarde, há sempre uma duna por perto para subir e ver o espetáculo do pôr do sol.
São poucas famílias que vivem ali. Os aventureiros dormem no redário. No mesmo espaço, há banheiros comunitários e um local para fazer refeições. Aliás, almoço, jantar e café da manhã são os nativos que preparam para os trilheiros. A comida é caseira e gostosa, direto do rincão do Brasil.
À noite, aproveite para se deslumbrar com o céu e suas incontáveis estrelas. Durma cedo, pois o dia seguinte é puxado.
Segundo dia do Trekking Lençóis Maranhenses
Acordamos por volta das 4h30 da manhã para tomar um café reforçado, arrumar as coisas e partir. É importante que as caminhadas longas comecem cedo, a fim de evitar muitas horas de sol a pino.
O segundo dia tem mais paraísos desertos ao longo dos 14km de trekking. É possível parar para lanchar, descansar e curtir as lagoas, afinal, não há um roteiro específico.
O guia saberá te conduzir pelo trajeto certo. Aliás, é incrível ver como eles conseguem saber o caminho no meio de um deserto.
Depois de mais 6 horas de caminhada, chegamos à comunidade Queimada dos Britos, um local super aconchegante e com nativos acolhedores. Fica bem no coração do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. Lá moram pouquíssimas famílias.
Ficamos na casa do seu Raimundo e da Dona Joana, sempre prontos para uma prosa repleta de histórias. Almoçamos e jantamos ali, comida caseira e gostosa, ao lado do riacho que corre (onde podemos tomar banho e lavar roupa, caso precise). Como na comunidade anterior, há banheiro ao lado do redário.
Lá na Queimada dos Britos, os povos locais vivem da pesca (o mar está a duas horas de caminhada) e também do turismo e da criação de gado e bodes. A comida é deliciosa e simples. Uma rede, uma conversa com nativos e uma linda natureza tornam a nossa estadia por lá muito incrível.
Eu sou uma amante do turismo de base comunitária. Por isso, unir esta experiência ao trekking é sempre uma das minhas prioridades.
Terceiro dia de Travessia
No último dia, partimos da Queimada dos Britos até Santo Amaro, o final do nosso trekking. Acordamos às 2h da manhã para começar o trekking ainda mais cedo. Como o trajeto do último dia é de cerca de 18 Km, quanto antes iniciar, mais seguro é.
Ali é possível apreciar as estrelas de um céu que pouco se vê nas cidades. Como estamos imersos em um deserto, o que vemos ali não cabe em palavras! Mais um amanhecer nas dunas e mais lagoas lindas no meio do trajeto.
Esse terceiro dia é intenso e, sem sombra de dúvidas, o mais cansativo. Além da distância ser maior, paramos menos para chegar antes do sol castigar. Por isso, o trekking dos Lençóis Maranhenses é para quem gosta e tem experiência em caminhadas.
Afinal, elas são bem longas, mesmo parando para descanso, pois estamos no “meio do nada”. É preciso resiliência mental para aguentar o cansaço físico.
Paisagens surreais
Um dos pontos altos é a lagoa mais profunda dos Lençóis e, para mim, uma das mais bonitas. Caminhávamos há 5 horas sem descanso e, ao encontrar esse paraíso, foi um momento de prazer e alívio para todos do grupo.
Chegamos na comunidade chamada Betânia, às margens do Rio Alegre, depois de 8 horas de caminhada. O barqueiro nos levou até um restaurante para almoçarmos e partimos com a jardineira para Santo Amaro.
Depois de 3 dias de caminhada, dormir em um quarto em Santo Amaro nos faz valorizar pequenas coisas do dia a dia que não temos quando fazemos trekking. O descanso foi intenso e a sensação de terminar essa experiência por um dos lugares mais incríveis do mundo é realmente maravilhosa!
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Melhor época para realizar o trekking Lençóis Maranhenses
O período chuvoso na região dos Lençóis Maranhenses é de janeiro a meados de maio, fazendo as lagoas encherem. Por isso, a recomendação é que os turistas visitem o local entre os meses de junho e setembro.
No entanto, nada impede que você faça a viagem em outra época. A diferença é que você pode encontrar lagoas mais vazias ou quase secas.
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O que levar na mochila para o trekking dos Lençóis Maranhenses
Opte por equipamentos seguros, roupas de banho, protetor solar, roupas dry fit com proteção UV, chapéu e itens de higiene. Para caminhar, há pessoas que optam por irem descalças. Outras vão de meia para evitar bolhas por conta do atrito da areia.
Para esse tipo de viagem, em que você irá caminhar por longas horas e em vários dias, eu recomendo uma mochila minimalista. Pouca roupas, itens básicos de higiene pessoal e pronto! Aliás, eu falo especificamente sobre como arrumar a mochila para Lençóis Maranhenses nesse post.
Lista do que levar para o trekking dos Lençóis Maranhenses:
Veja uma lista completa a seguir:
Roupas
- calcinhas
- biquínis
- 2 meias
- chinelo
- canga
- 1 calça e camiseta pra dormir (sem glamour nenhum, bem velhas)
- 1 sandália (já fui calçada com elas)
- 2 blusas de manga comprida para trilha
- 1 calça pra trilha
- 1 nektube
- 2 saias leves
- 2 vestidos leves
- 1 chapéu com proteção UV
Equipamentos
- Rastreador via satélite da SPOT
- Equipamentos de foto (gopro, dome, bastão)
- Carregador de tomada
- 2 Carregadores portáteis
Higiene
- Pote pequeno de shampoo e condicionador
- Sabonete
- Escova e pasta de dente
- Fio dental
- Pente
- Óleo de Coco
- Filtro solar biodegradável pro corpo (ISDIN)
- Filtro pro rosto de alta resistência e bastões de filtro com base e residente a água e suor
- Lente de contato extra
- Óculos de grau
- Liquido da lente
- Repelente
Remédios
- Adesivo pra dor muscular
- Óleo de copaíba pra dor
- Antialérgico
- Anti-inflamatório
- Remédio para flora intestinal
- Álcool
- Esparadrapo
- Band-aid
- Relaxante muscular
Outros
- Uma mochilinha hiper leve pra levar coisas básicas em trajetos curtos
- Poucas bijuterias
- Snacks variados (castanhas, barrinhas, biscoito, chocolate, cocada, amendoim, atum, fruta seca…)
- Camelbak
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Onde se hospedar
Ao contratar uma agência para lhe auxiliar a realizar essa travessia, a hospedagem já estará inclusa. Mas, geralmente, as acomodações para quem está conhecendo os Lençóis de forma tradicional, estão:
Barreirinhas: Pousada do Rio e o Porto Preguiças Resort.
Santo Amaro: Pousada Paraíso e Vila Capininga Ecopousada.
Atins: Santa María Atins e Vila Vento.
Dicas importantes para o trekking dos Lençóis Maranhenses
- Escolha a época certa: O melhor período para o trekking é de junho a setembro, quando as lagoas estão cheias e o clima é mais ameno.
- Contrate um guia local: Eles conhecem o terreno como a palma da mão e vão garantir sua segurança durante a aventura.
- Leve proteção solar: O sol é forte nos Lençóis Maranhenses. Não esqueça do protetor solar, chapéu e óculos de sol.
- Hidrate-se: Carregue bastante água. O calor e o esforço físico vão te deixar com muita sede.
- Use roupas leves e confortáveis: Prefira tecidos que sequem rápido e protejam do sol.
- Calce-se adequadamente: Sandálias de trekking ou tênis são ideais para caminhar na areia.
- Leve um kit de primeiros socorros: Melhor prevenir do que remediar, não é mesmo?
- Prepare-se fisicamente: O trekking pode ser desafiador. Faça exercícios antes da viagem para aproveitar melhor.
- Respeite a natureza: Não deixe lixo, não perturbe a fauna local e siga sempre as orientações do seu guia.
- Leve uma câmera: As paisagens são de tirar o fôlego. Você vai querer registrar cada momento!
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Perguntas frequentes sobre trekking nos Lençóis Maranhenses
Os meses de junho a setembro são considerados os melhores para o trekking, quando as lagoas estão cheias após o período chuvoso. Leia mais.
Itens essenciais incluem protetor solar, chapéu, roupas leves e confortáveis, calçados adequados para caminhadas, repelente de insetos e água para se manter hidratado ao longo da trilha. Leia mais.
O trekking nos Lençóis Maranhenses oferece benefícios como a conexão com a natureza, a superação de desafios físicos, a contemplação de paisagens deslumbrantes e a imersão na cultura local, proporcionando uma experiência enriquecedora para os praticantes. Leia mais.
O trekking pelos Lençóis Maranhenses possui cerca de 50km que são percorridos durante 3 dias de travessia. Leia mais.
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2 comentários em “O guia completo do trekking dos Lençóis Maranhenses”
Fiz a travessia em 2018 em 5 dias. Vale muito à pena fazer o trecho de praia saindo da Luzia às 7 da manhã. Além da paisagem mudar constantemente ( restos de manguezal, relevos rochosos) Paramos em uma cachoeira liiinda que caía na beira da praia com duchas maravilhosas. Inesquecível! E ficamos 1 dia na queimada dos Britos curtindo as Lagoas e o lindo por do sol do Alto das dunas. E ainda descansamos para a “puxada” do dia seguinte. Aconselho o roteiro que fizemos. Não pular o trecho de praia e ficar 1 dia na Queimada dos Britos.
Oi!!
Uma pergunta que pode parecer boba: tem sapos no percurso?