Saiba mais sobre os famosos coffeeshops de Amsterdam!
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Conhecendo os famosos Coffeeshops de Amsterdam

Conhecendo os famosos Coffeeshops de Amsterdam

Enquanto boa parte do mundo não passa do debate de assuntos polêmicos, pouco faz para avançar e muitos estão até em retrocesso, a Holanda está a anos luz à frente do resto do mundo. Como muitos sabem, em Amsterdam existem diversos coffeeshops, lugares onde é permitido a venda e o consumo de maconha e haxixe. Eles representam uma parte importante da cultura local e atraem, além de holandeses, turistas de todo o mundo.

Mesmo que você não esteja familiarizado com a erva, vale entrar para ver como funciona o espaço. Com raras exceções, os coffeeshops não vendem bebidas alcoólicas, mas tem bebidas e lanches variados para as laricas ou para os que entram apenas para conhecer.

Os coffeeshops começaram a dar as caras no país desde os anos 70. Em 1976 as leis mudaram e começou a ser permitido o porte individual de até 30 gramas da maconha para consumo próprio. Em 1980 o Ministério Público determinou que os coffeeshops poderiam vender a droga se cumprissem algumas regras básicas: é proibido para menores de 18 anos; outras drogas, fora maconha e haxixe, não são vendidas ali; nada de bagunça na região; nenhuma propaganda; venda de até 5 gramas por pessoa e no máximo 500 gramas no estoque do coffeeshop. E como lá as regras são fiscalizadas, ao contrário do Brasil, tudo funciona direitinho. Ah, e ao contrário do que pensam, a maconha não é legalizada lá, apenas tolerada e descriminalizada.

Essas medidas são resultado de uma política de drogas mais tolerante do governo holandês. O objetivo dos governantes era tentar diferenciar drogas leves (haxixe, maconha e sedativos, por exemplo) das pesadas (cocaína, heroína e sintéticos). Com essa política, o intuito era descriminalizar o usuário recreativo das drogas leves e facilitar o combate ao tráfico, reduzindo, consequentemente, o crime organizado e a violência no país.

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Como escolher maconha nos coffeeshops da Holanda

Em quase todo coffeeshop há um cardápio com as opções disponíveis na loja de acordo com a “onda” e com o tipo da erva: indica, sativa ou haxixe.

Antes de tudo, é importante saber a diferença dos efeitos entre a maconha  Indica e a Sativa. Os efeitos da primeira geralmente são mais introspectivos, e se for muito forte, proporciona aquela onda mais intensa e que tem como foco as sensações corporais: relaxamento, dormência, tato e audição apurada. Já a Sativa é conhecida mais pelo seu efeito de euforia, é mais energética, criativa e social.

 

coffeeshops
Após essa diferenciação básica, parte-se para descrição da graduação e poder da maconha. Estará descrito se é leve, sociável, extremamente forte, suave mas intenso, rápida, duradoura… Várias descrições de cada tipo para o freguês decidir.
Há desde o que eles chamam de grass (as mais fraquinhas) ao superskank por exemplo, com 13% de THC. Se tiver dúvidas, os vendedores conhecem bastante e sabem te ajudar direitinho. Só não fique horas ali perguntando, pois a fila precisa andar e o movimento é grande.
As pessoas entram, compram e vão embora, não necessariamente ficam ali fumando. Mas sempre estão cheios e achar uma mesa disponível pode ser uma grande missão.
Não tenho o menor problema em falar que conheço um pouco de maconha e, ainda assim, resolvi experimentar as mais leves. Não tinha a menor intenção de ficar imprestável ou passar da conta e deixar de curtir a cidade, que é muito mais do que apenas coffeeshops.
As ervas que mais gostei foram as sativas Lemon Silver Haze e Amnesia, ambas suaves, cheirosas, saborosas e sociáveis.

Você pode escolher entre os baseados que já estão apertados, ou seja, prontos para fumar, ou os que vêm solto para você mesmo fazer seu cigarro. A primeira opção geralmente vem misturada com um pouco de tabaco. Para quem não fuma cigarro, talvez não seja a melhor opção. Os que são vendidos soltos ficam guardaods em prateleiras em potinhos separados. Você pode pedir para ver e cheirar, é um mais lindo, cheiroso e puro que o outro!

Não é permitido que você fume na rua. Ou você fuma o que tem na sua casa, ou no próprio coffeeshop que comprou a erva ou em algum outro coffeeshop, desde que consuma algo do cardápio, pelo menos.
Existe um ou outro bar que é possível beber álcool e fumar maconha, apesar de não vender o fumo.

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Leia também o post SAIBA TUDO SOBRE SEGURO VIAGEM EUROPA BARATO e informe-se mais sobre!

Conheci 5 coffeeshops em diversos pontos da cidade, mas recomendaria mesmo 3 deles:

  • Smokey Coffeeshop

    Esse é um que vende cerveja.
    Horário: 10h à 1h – Endereço: Rembrandtplein 24  , 1017 CV

  • Tweed Karmer Coffeeshop

    Pequenininho mas agradável.
    Horário: 10h à 1h – Endereço: Heisteeg 6 1012 WC

  • Coffeeshop Amsterdam

    Com ótimas músicas e vários andares.
    Horário: 8h à 1h – Endereço: Haarlemmerstraat 44, 1013 ES

Tive mais simpatia por esses, bons produtos, cardápio acessível, música interessante, atendimento bom. A hora de escolher o lugar é essencial. Tem uns que são fechados e apertados, as vezes sem janelas. Eu optava sempre pelo que tinha boa música e um ambiente mais amplo. Porque querendo ou não é muita fumaça, muita gente fumando… Se o ambiente for apertado demais, você já fica doida sem antes mesmo fumar, rsrs.

Saiba que há também as lojinhas de artigos de fumo, e essas não vendem maconha. Tem isqueiro, cinzeiro, camisetas, narguiles, sedas, piteiras, vaporizadores, cervejas de maconha, cockies e outras comidinhas com maconha. Não tive o menor interesse em comer, se tivesse uma sem lactose, quem sabe. 😉
Mas é super tranquilo entrar e escolher o que te apetece. Amsterdam te liberta!

coffeeshops

 

Smartshops

Assim como a maconha é vendida nos cofeeshops, existem as lojas que são responsáveis pela venda de cogumelos alucinógenos. Tudo muito organizado no Smartshop, com cardápio bem explicativo e um especialista para tirar todas as suas dúvidas.

Você escolhe de acordo com a sensação que deseja sentir e com a sua experiência com cogumelos. Há níveis de intensidade e de alucinação e o conselho que todos dão é: se decidir experimentar, vá com calma e siga as instruções. Não vai ser legal passar dos limites ou ter uma onda ruim e ficar torcendo para passar logo, né?
😉

 

E aí, o que achou do post? Iria, não iria? Tem recomendações? Compartilhe sua experiência aqui!

 


 

Luisa Galiza
Escrito por Luisa Galiza

Psicóloga de formação e amante da natureza, Luisa é uma viajante profissional que acredita no ecoturismo como uma ferramenta terapêutica e transformadora, colaborando com o autoconhecimento e empoderamento pessoal.

Um dos principais nomes do ecoturismo e turismo de aventura do país, alcança com seu canal Leve na Viagem mais de 3 milhões de pessoas por mês. Referência no mundo outdoor, Luisa é embaixadora de grandes marcas e se tornou fonte de inspiração com sua busca intensa por qualidade de vida e experiências na natureza.

22 comentários em “Conhecendo os famosos Coffeeshops de Amsterdam”

  1. Vou para Amsterdam uma vez por ano. Não para fumar ( não consumo ) mas porque adoro a cidade e sua atmosfera. Uma vez provei o space cake. JA provou ?
    Essa cidade é demaiiiis !

  2. Isso é o maior barato! IOnde você passa, vem aquela maré de fumaça de maconha, rsrsrs, Para quem gosta, é um prato cheio! Mas confesso que achei a energia desses cofeeshops um pouco pesada (sou muito sensível com isso). Mas provei um teco do bolo! é gostoso, mas dá um soooono! hahahaha

  3. Lembro de ver vários coffeshops na cidade e tanta fumaça lá dentro…fiquei curiosa para provar o bolinho mas acabei não provando! Quem sabe numa próxima vez!!!
    Em toda Holanda tem esses coffeshops ou só em Amsterdam?

  4. Eu me surpreendi com essa organização quando visitei Amsterdam. Achei os coffeshops bem tranquilos. Agora eu ainda me deparei com algumas pessoas vendendo de forma ilegal na rua (poucos, mas vi). Você chegou a se deparar com essa situação?

  5. Que post interessante!!! Admito que tenho bastante curiosidade de conhecer esses coffeeshops, mas não fumo (nunca tentei e nem pretendo começar rs) só acho que é uma questão cultural bem interessante de vivenciar essas lojas. Nem imaginava tantos detalhes técnicos assim hahahahahaha

  6. Chocada que eu não sabia que existia tipos de maconha. Acho bacana que seja uma coisa organizada, só pode fumar dentro e tal. É uma experiência que poucos lugares do mundo oferecem, mas não é uma zona por isso.
    To amadurecendo a ideia de ir a Amsterdã e aí vou saber se tenho coragem ou não. hahaha

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