Quando fui para Bangkok, honestamente, não tinha me programado para assistir ao Ping Pong Show. Mas passeando à noite, após comer na região de Silom, cheguei sem querer na famosa rua que é absolutamente repleta de casas de show: Patpong.
Essa rua é bem diferente de tudo o que eu já tinha visto na vida! No centro dela tem uma feirinha que vende de tudo, de comida a vibrador. Sério. O Night Market, num primeiro momento, parece ok.
Mas, à medida em que você caminha pela rua, dezenas de caras, um atrás do outro, começam a te abordar com um “cardápio” na mão. Esses cardápios contêm as diversas alternativas de shows e proezas que as tailandesas fazem.
Chega a ser chata a insistência deles. Alguns caminham do seu lado te empurrando o tal “cardápio”, outros pegam no braço e puxam pra entrada da boate. É uma LOUCURA.
Não me senti à vontade, não por uma questão sexual, mas pelo clima e energia do lugar me incomodarem. No fundo, sentia que não seria algo muito interessante e não queria ser conivente com algo que não compactuo. Já tinha lido a respeito e sabia que não era uma opção muito tranquila e que várias pessoas já tinham caído nessa roubada. Mas já que estava ali, resolvi ir.
Não deu outra, caí numa roubada.
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Como funciona o tal Ping Pong Show?
O Ping Pong Show é uma espécie de boate com mulheres de programa dançando no meio do palco e uma “arena” de mesinhas em volta para sentarmos a assistirmos às bizarrices.
Quando você finalmente escolhe em qual casa vai entrar, você já sabe qual é o valor estipulado para o show. No meu caso, escolhi a mais barata que tinha, de 100 bath, ou seja, R$ 10,00. Entrei e, claro, só tinha turista sentado para assistir. Não estava cheia e as mulheres que dançavam ali até eram “bonitas”. A música era bem estranha.
Lá as garçonetes te empurram uma cerveja, pois é obrigatório que consuma algo. Talvez esse seja o caso das casas mais baratas, não sei. Tinha casa que para entrar era 300, 500 bath. Mas não quis gastar mais pra ver uma coisa que já não me atraía tanto.
Bom, pedi a tal cerveja (hiper quente) e fiquei ali esperando o tal Ping Pong Show começar. De repente, a porta se fecha e as meninas “bonitas” que estavam dançando ali somem. Sobem 2 mulheres que não tinham nada de bonitas e começam o show.
Quero deixar claro que gosto é gosto, eu sei, e cada um tem o seu padrão de beleza. Quando digo que elas não eram bonitas é porque não se encaixavam em nada do que a maioria considera atraente. Muito disso vem porque estava escrito na cara delas que elas não queriam estar ali. Provavelmente fazem por extrema necessidade, e não sei se são ou não exploradas nesse trabalho. O fato é que não tinha envolvimento nenhum, charme nenhum, beleza ou sensualidade nenhuma naquilo tudo.
Então assim, sem charme, sem mistério e sem interesse algum, elas começam a mostrar as suas “qualidades” sexuais.
Aí vem de tudo:
Cigarro sendo acesso e fumado, água sendo jorrada pra longe, velas sendo apagadas, cornetas tocadas, bolas de ping pong sendo jogadas para a platéia devidamente equipada com sua raquete e até linhas com giletes sendo puxadas lá de dentro.
Juro, bizarrices.
Não sei nem descrever, honestamente. Nem o público ficava muito surpreso com aquilo, não demonstrava muito interesse. Era um desânimo total.
E outra… a questão é que o pompoarismo é uma técnica interessantíssima e que fortalece muito a musculatura vaginal. Não vou entrar no mérito de ficar falando ou defendendo a questão, mas acho que esses shows, de alguma forma, banalizam a arte do pompoar.
Primeiro porque muitas pessoas não conhecem essa arte e, quando ligam uma coisa a outra, acham que é bizarro.
E segundo, o pompoarismo vai muito além de tocar corneta ou atirar bolinhas. O propósito é outro. Mas enfim…
A roubada
Após esse Ping Pong Show bem duvidoso, íamos sair pela porta que entramos até a garçonete nos levar para o balcão onde estava a “gerente” do local, toda empoderada.
Pegou a calculadora, começou a bater um monte de números e pá: 5.200 bath (R$520,00)!!!!!!!!!!!
Oi??????????????
Não era 100 bath por pessoa? Nada disso… 100 bath era só pra te enganar, bobinha.
Começou uma discussão ali em português, inglês e tailandês, que sabe-se lá o que foi dito. Claro que eu dizia que não tinha esse dinheiro e que aquilo era um roubo, que eles estavam extorquindo os turistas e que era um absurdo. E eu, de fato, não tinha mesmo essa grana. Imagina, pagar R$ 520,00 num showzinho daquele? Ah, ninguém me faria pagar aquilo.
Só sei que, depois de uns bons minutos de discussão, de bolsa aberta mostrando que não tinha dinheiro, de cara bem feia da gerente e de cada um xingando o outro na própria língua, consegui sair.
Saí INDIGNADA, juro, e certa de que eu seria mais uma pessoa que compartilharia isso com vocês.
Quem sabe assim não ajudo a curiosidade ser menor do que a vontade de ser roubada.. rsrs
Infelizmente, ou felizmente, não podia tirar fotos do Ping Pong Show e não posso mostrar pra vocês. Mas se eu puder dar um conselho…
Se não foi ou não for, não perde NADA! Não é um passeio imperdível, muito pelo contrário.
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E o pessoal do blog Mochilão a Dois também escreveu a respeito, se quiser saber mais, vai lá!
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5 comentários em “Ping Pong show em Bangkok – O que você não quer saber!”
Gostei da estrutura do texto e a história é muito divertida.
Que bom saber Flávia, obrigada!!
Caraca roubada mesmo Luísa!
Mas ainda bem que conseguiu sair né !
Estive lá mas não fui ao night market. Ficamos pela kao San road mesmo…
Bjos
Pathy…rsrs roubada. Mas tem gente que mesmo passando por situações semelhantes ainda gostam…
beijo!
Super obrigada pela menção querida! Realmente nós escapamos dessa do ping pong show, mas somente de andar ali pela rua já achei a experiência bem ruim. O mais importante é alertarmos o máximo de pessoas pra não cair nessa cilada também né!